sábado, abril 27, 2024
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Grupo do Reino Unido ataca educação domiciliar no Brasil

O Brasil está à beira de dar a seus filhos acesso ao tipo de educação que tem se mostrado imensamente bem-sucedida em outras partes do mundo.

Infelizmente, uma série de relatórios de motivação política busca impedir que este importante passo avante aconteça.

Seguindo o exemplo de um artigo enganoso e errôneo publicado pelo grupo britânico openDemocracy, vários veículos de comunicação de língua portuguesa publicaram artigos voltados para a educação domiciliar – aparentemente na tentativa de descarrilar a legislação que legalizaria o método educacional no Brasil.

Pesquisas mostram que a educação domiciliar atende bem as crianças. O Dr. Joseph Murphy da Universidade de Vanderbilt pesquisou toda a pesquisa sobre educação domiciliar e concluiu que essa abordagem educacional produz indivíduos que são pelo menos tão bem-educados e socializados quanto seus homólogos que frequentam a escola pública ou privada. Algumas pesquisas mostram resultados ainda melhores.

A revisão da Dra. Lindsey Burke mostra que a maioria dos estudos revisados por pares aponta para resultados acadêmicos superiores para a educação domiciliar. No que diz respeito à socialização, as pesquisas do Dr. Brian Ray sobre graduados em educação domiciliar indicam que os educadores domésticos se integram à sociedade como produtivos e engajados, enquanto o Dr. Albert Cheng, da Universidade do Arkansas, sugere que os graduados em educação domiciliar são mais politicamente tolerantes do que os alunos não educados em casa.

O Brasil vem enfrentando grandes desafios educacionais. De acordo com um relatório da Todos Pela Educacao em 2021, o Brasil teve um aumento de 20 por cento no número de crianças de 6 e 7 anos que não sabem ler e escrever. De acordo com um artigo de junho de 2022 do The Washington Post, “O Conselho Nacional da Juventude encontrou . . . mais de cinco milhões de crianças de 6 a 17 anos em todo o país estavam fora da escola ou incapazes de acessar a educação.”

É um desejo de ajudar as crianças do Brasil que motiva os defensores da educação domiciliar naquela nação, e esses fatos mostram que a legalização da educação domiciliar poderia realmente beneficiar as crianças.

Apesar disso, a openDemocracy tenta desacreditar grupos que estão trabalhando para capacitar os pais brasileiros para que possam fornecer a melhor educação possível para seus filhos – organizações como a Associação Nacional de Educação Domiciliar (ANED) e a Global Home Educatino Exchange (GHEX).

A OpenDemocracy também ataca Alexandre Moreira, membro fundador do GHEX e um brilhante advogado brasileiro que serviu ao governo nacional como secretário de Proteção Global dos Direitos Humanos. Moreira é um pai que acredita que as famílias precisam de apoio e incentivo, e que devem ter escolhas significativas sobre como educar seus filhos.

Quanto ao GHEX, é uma rede global que inclui uma grande diversidade de indivíduos de todos os continentes que apoiam a educação domiciliar. O GHEX afirma que a educação domiciliar como um direito humano, independentemente do método ou metodologia de uma família. As conferências globais organizadas pela GHEX estão abertas e contam com a presença de pais de uma ampla gama de origens e permitem que todos falem livremente sem qualquer apoio de qualquer ideologia política.

Compare isso com o artigo do openDemocracy, que caracteriza os pais da educação domiciliar como fanáticos religiosos que se preocupam mais em avançar suas próprias agendas do que em prover seus filhos. São estereótipos de ódio baseados no medo.

Na verdade, só nos Estados Unidos, a educação domiciliar triplicou de 2,6 milhões de alunos em 2016 para 11 milhões de famílias. E os dados do Census Bureau mostram que o movimento cresceu mais diversificado, aumentando em toda a demografia – da etnia à religião ao status econômico.

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